A Gol informa que chegou a um acordo com a Boeing com relação ao 737 MAX, que inclui compensação em dinheiro e alterações em pedidos futuros e pagamentos associados. A empresa não dá detalhes do acordo, que diz ser confidencial, mas afirma que está prevista compensação em dinheiro e o cancelamento de 34 pedidos, reduzindo os pedidos firmes remanescentes da companhia para aeronaves 737 MAX de 129 para 95 e aumentando a flexibilidade para atender as necessidades futuras de frota da GOL.
Em comunicado ao mercado, a empresa lembra que a inesperada paralisação do 737 MAX determinada pelas agências reguladoras mundialmente, incluindo FAA, EASA e ANAC no primeiro trimestre de 2019, resultou na parada de sete aeronaves operacionais 737 MAX da GOL e, também, na não entrega de 25 aeronaves 737 MAX programadas para 2019. “Isso impactou negativamente as operações da GOL, o seu crescimento e o seu plano de renovação da frota”, afirma.
A aérea brasileira lembra que desde a sua fundação há quase 20 anos, opera uma frota única de aeronaves Boeing. “A companhia é uma das maiores clientes da Boeing para a família 737 em todo o mundo, e até o momento recebeu e operou mais de 250 aeronaves Boeing 737”, destaca.
“A Gol segue totalmente comprometida com o 737 Max como o núcleo de sua frota e este acordo reforça ainda mais nossa longa parceria com a Boeing, destaca o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, no comunicado.
Por Beth Moreira
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