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Dólar recua em meio ao apetite por ativos de risco no exterior

O dólar opera com viés de baixa no mercado à vista nesta terça-feira, 14, após ter subido na segunda-feira, 13. O ajuste acompanha a desvalorização da moeda americana frente seus pares principais e moedas emergentes ligadas a commodities no exterior.

Os mercados de moedas reagem às quedas das exportações e importações da China em março inferiores às previsões dos investidores. Ajuda na melhora de humor externo também a intenção de alguns países da Europa e também dos Estados Unidos de afrouxar às medidas de isolamento social.

No Brasil, o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,35% em fevereiro ante janeiro, com ajuste.O resultado superou a mediana do mercado, de +0,2%, ficando dentro do intervalo das expectativas (-1,00% a +0,62%). No acumulado do trimestre encerrado em fevereiro de 2020, houve queda de 0,20% na comparação com os três meses anteriores (setembro a novembro), pela série ajustada.

Já no trimestre até fevereiro de 2020 ante o mesmo período de 2019, pela série sem ajustes sazonais, o IBC-Br acumulou alta de 0,67%. Contudo, os dados são retrovisores e ficam em segundo plano, porque não captaram ainda o impacto da pandemia de Covid-19 na atividade econômica interna.

Há pouco, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sacshida, reforçou que as ações de política fiscal e monetária para enfrentar a crise gerada pelo coronavírus somam R$ 1 trilhão e que o déficit primário deve fechar em R$ 250 bilhões. A afirmação foi feita em transmissão ao vivo organizada pela XP Investimentos.

Às 9h34, o dólar à vista caía 0,49%, a R$ 5,1568. O dólar maio recuava 0,81%, a R$ 5,1645.

Por Silvana Rocha

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