Press "Enter" to skip to content

Após quedas, Bolsa fecha em alta, aos 78 mil pontos; dólar fica em R$ 5,18

Após um pregão de instabilidade, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, fechou nesta segunda-feira, 13, na máxima do dia, com ganho de 1,49%, aos 78.835,82 pontos. Já o dólar terminou as negociações com alta de 1,75%, sendo cotado a R$ 5,18.

A Bolsa iniciou as negociações desta segunda com leve queda, mantendo o patamar de 77 mil pontos conquistado na última semana. Momentos após a abertura, às 10h18, o Ibovespa, principal índice de ações do mercado brasileiro, começou a subir cerca de 0,2%, apoiado pelos ganhos das ações de grandes empresas, conhecidas como ‘blue chips’.

Porém, a instabilidade no mercado de ações brasileiro tornou a aparecer e às 10h25, a Bolsa teve nova queda de 0,3%, aos 77.392,40 pontos. Na mínima do dia, às 12h05, o Ibovespa tinha queda de 0,6%, aos 76.351,45 pontos. No entanto, a situação não se manteve assim por muito tempo. Apoiada pelo cenário político brasileiro, a B3 tornou a subir e por volta das 14h50 batia no patamar dos 78 mil pontos.

Já o dólar começou o dia com alta de 0,5%, cotado a R$ 5,12 – e também teve uma segunda de instabilidade. Ao longo do dia, a moeda aumentou o ritmo de apreciação, até atingir a máxima de R$ 5,20. Contudo, já no final da tarde, ela tornou a recuar, se mantendo estável no patamar dos R$ 5,18.

Apesar da leve queda ao longo do dia, a moeda tornou a subir nesta segunda, em comparação aos resultados da última quinta-feira, 9, quando fechou cotada a R$ 5,09, uma baixa de 1,02%. Com o resultado, o dólar quebrou uma sequência de quatro quedas consecutivas – mas a situação ainda pode ser vista como positiva. Vale lembrar que na sexta-feira, 3, a moeda atingiu um novo recorde nominal, quando não se desconta a inflação, desde o Plano Real, de R$ 5,32. Somente neste ano, a valorização do dólar frente ao real está próxima dos 30%.

Porém, o dólar não é o único que segue valorizado. O euro, da União Europeia, também já ultrapassou a casa dos R$ 5 pela primeira vez, e bate recordes de cotação desde março. O maior valor, também nominal, por enquanto, é de R$ 5,78, atingido em 3 de abril.

Petróleo

Apesar do acordo histórico da Opep+ e Rússia para cortar a produção em 9,7 milhões de barris por dia até o fim de junho, o petróleo fechou sem direção única na volta do feriado da Sexta-feira Santa. O resultado foi motivado pelas previsões pouco animadoras dos analistas, que acreditam que as negociações entre os países pode não ser o bastante para estabilizar o mercado.

Como consequência, o WTI para maio, referência no mercado americano, fechou com queda de 1,54%, a US$ 22,41 o barril. Já o Brent para junho, referência no mercado europeu, subiu 0,95%, a US$ 31,74 o barril.

Mercados internacionais

As Bolsas da Ásia fecharam as negociações desta segunda-feira, 13, em baixa, influenciadas pelos persistentes temores gerados pelo avanço da pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, e seu impacto na economia global. A Europa não tem negociações nesta segunda por conta do feriado da segunda-feira de Páscoa.

Para se ter uma ideia do impacto do vírus nos mercados asiáticos, em alguns locais do oriente, a desvalorização já se aproxima de 20% em 2020, como são os casos de Japão, com recuo expressivo de 19,50%, com o índice Nikkei, e da Coreia do Sul, com queda de 16,92% somente neste ano, no Kospi. Os índices negativos seguem e, em Taiwan, já atinge (-15,82%), em Hong Kong, (-13,80%), e, na China, país em que o surto teve origem, (-8,76%).

Os futuros de Nova York recuam, depois acumularem ganhos de mais de 10% na semana passada em meio ao mega pacote de estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Os investidores continuam monitorando o avanço da pandemia, que já provocou mais de 100 mil mortes pelo mundo. Nesse final de semana, os Estados Unidos passaram a registrar o maior número de mortes em decorrência da covid-19 entre todos os países./ SILVANA ROCHA, LUCIANA XAVIER, SERGIO CALDAS E FELIPE SIQUEIRA

Be First to Comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *