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IGP-DI de março sobe 1,64%, ante 0,01% em fevereiro, revela FGV

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 1,64% em março, após um avanço de 0,01% em fevereiro, divulgou nesta segunda-feira, 6, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 1,75% no ano. Em 12 meses, a taxa ficou em 7,01%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve avanço de 2,33% em março, ante uma queda de 0,03% em fevereiro. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, subiu 0,34% em março, após ter recuado 0,01% em fevereiro. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, teve elevação de 0,26% em março, depois da alta de 0,33% em fevereiro.

O período de coleta de preços para o índice de março foi do dia 1º ao dia 31 do mês.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários no atacado medidos pelo IPA Agrícola subiram 3,96% em março, após a alta de 1,88% registrada em fevereiro, dentro do IGP-DI. Já os produtos industriais – que são mensurados pelo IPA Industrial – subiram 1,75% no atacado em março, ante queda de 0,70% em fevereiro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram aumento de 0,42% em fevereiro ante uma alta de 0,54% em fevereiro.

Os preços dos bens intermediários avançaram 1,22% em março, depois de caírem 0,89% em fevereiro. Os preços das matérias-primas brutas registraram aumento de 5,63% em março, depois da alta de 0,29% em fevereiro.

Núcleo do IPC-DI

O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) de março subiu 0,31%, após a elevação de 0,31% registrada em fevereiro.

O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação de 0,96% no ano e alta de 3,22% em 12 meses.

Por Vinicius Neder

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