A Prefeitura de São Paulo informou que, a partir da próxima segunda-feira, 30, a frota de ônibus em circulação na cidade será de 40% do efetivo normal. Por causa da quarentena que teve início na última terça-feira e vai até o dia 7 de abril, com possibilidade de ser prorrogada, o número de passageiros transportados está em 23% da média diária em dias úteis.
A medida foi tomada por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) e da São Paulo Transporte (SPTrans). De acordo com o comunicado, “a SPTrans seguirá monitorando diariamente a movimentação de passageiros e fará ajustes, se necessário, para atender a população”.
Além disso, a Prefeitura reforçou o pedido para as pessoas evitarem sair de casa neste período para conter o aumento de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. “A prioridade neste momento é manter o transporte disponível àqueles que prestam serviços essenciais na cidade e evitar a circulação desnecessária nas ruas da cidade”, informou.
A frota de ônibus do Noturno passou de 430 para 211 e as 150 linhas do Noturno seguem em operação com invervalos maiores entre os veículos. Desde a última segunda-feira, a SPTrans já havia suspendido as cotas do Bilhete Único Estudante. Apenas os estudantes da área de saúde continuam com as gratuidades mantidas.
Na última terça-feira, a Prefeitura já havia informado que reduziria a frota de ônibus em 45%. Neste sábado, readequou a frota para apenas 40% do efetivo normal.
A quarentena em todo o Estado de São Paulo foi anunciada no último sábado pelo governador João Doria (PSDB) e passou a valer na terça-feira. Ela é válida em todos os 645 municípios paulistas.
Os seguintes setores podem funcionar durante a quarentena: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, supermercados, hipermercados, mercados, padarias (mas não poderão servir alimentos no local), açougues, empresas de call center e telemarketing, postos de combustíveis, bancas de jornais, pet shops, clínicas veterinárias, empresas de transporte, táxis, serviços de transporte por aplicativo, construção civil, serviços de segurança, bancos, lotéricas, empresas de limpeza e manutenção e todas as indústrias.
Por Redação, O Estado de S.Paulo
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