Os juros futuros começaram o dia sem direção única, mas há pouco todos caíam, em reação à ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que manteve percepção de mais cortes da Selic, e após o corte de compulsório de 25% para 17% e a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de autorizar o BC a dar empréstimos a instituições financeiras garantidos em debêntures e de autorizar os bancos a captarem por meio de depósitos a prazo com garantia especial (DPGE).
Os mais longos começaram em forte alta, mas passaram a cair com a melhora no exterior após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anunciar novos estímulos econômicos em meio à pandemia de coronavírus.
O mercado acompanha agora a entrevista do presidente do BC, Roberto Campos Neto. Ele disse que “é importante manter condições monetárias estimulativas, sem prejudicar inflação”.
Às 9h30, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 caía a 3,71%, de 3,96% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2022 caía para 5,38%, de 5,61%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 recuava para 6,84%, de 6,92% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 caía a 8,23%, de 8,25%, após ter batido a máxima de 5,84%.
Por Luciana Xavier
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