A Via Varejo divulgou na noite desta quarta-feira, 18, informações preliminares e não auditadas sobre sua posição financeira ao final de 2019. Segundo a companhia, o comunicado é uma resposta às notícias sobre o endividamento da empresa no curto prazo e seu caixa.
Segundo a varejista, a posição de caixa em 31 de dezembro era de R$ 4,368 bilhões, com caixa e equivalentes de caixa de R$ 1,364 bilhão, e recebíveis de cartão não descontados de R$ 3 bilhões. Em setembro, segundo a companhia, a liquidez total era de R$ 2,826 bilhões.
A dívida bancária total da Via Varejo encerrou o ano passado em R$ 2,153 bilhões, com R$ 1,5 bilhão de notas promissórias a vencer em setembro deste ano, e R$ 500 milhões em debêntures com vencimento em dezembro de 2021. Em setembro, a dívida estava em R$ 2,174 bilhões.
Os estoques da Via Varejo ao final de 2019 totalizavam R$ 4,55 bilhões, equivalentes a 80 dias de venda, ante R$ 4,509 bilhões e 75 dias de setembro. Segundo o comunicado, os estoques da empresa estão 100% renovados, e não há contratos de compra de produtos atrelados a moeda estrangeira, o que a deixa sem exposição cambial.
A conta de fornecedores da Via Varejo totalizava em dezembro R$ 7,333 bilhões, ou 130 dias de venda. Segundo a companhia, esse valor está de acordo com sazonalidade esperada para o varejo nesta época do ano, e em setembro, esta conta estava em R$ 6,093 bilhões, ou 102 dias de venda.
Já em relação aos crediários Casas Bahia, a Via Varejo tinha um saldo a receber de R$ 3,536 bilhões, ante R$ 3,265 bilhões em setembro. Os valores descontados com os bancos totalizavam R$ 3,861 bilhões em dezembro, contra R$ 3,537 bilhões três meses antes.
A Via Varejo divulga seu balanço do quarto trimestre de 2019 na quarta-feira da próxima semana, dia 25.
Por Renato Carvalho
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