Com os decretos para fechamento de shoppings em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, a Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos) publicou há instantes uma nota afirmando que teme um “grande colapso no comércio varejista, com prejuízos que possam causar a quebra de muitas empresas”.
A associação representa as lojas de menor porte nos shoppings. Ela tem cerca de 100 associados, entre eles TNG, Barred’s e Mr. Officer (vestuário), Doctor Feet (serviços), Casa do Pão de Queijo (alimentação) e SideWalk (calçados).
Na nota, a Ablos afirmou que se organiza para pedir moratória aos donos dos shoppings, além da isenção do aluguel ou cobrança apenas de um valor equivalente ao porcentual das vendas. No setor, o aluguel cobrado dos lojistas de shoppings é dividido em duas partes: um valor fixo, que representa a maior parte do pagamento, e um valor que varia de modo proporcional às vendas.
Eles também querem isenção do fundo de promoção (despesa obrigatória relativa à publicidade) e flexibilização no pagamento da taxa de condomínio, com novos prazos e sem multa, além da ajuda dos bancos e governo com linhas de créditos e isenção de imposto.
“A Ablos e seus associados prezam pelos seus funcionários e principalmente por aqueles que estão nos shopping centers, para que possam preservar o emprego dos trabalhadores durante e após o fim desta crise”, descreveu a associação em nota, lembrando que o setor gera mais de quatro milhões de empregos diretos e indiretos nos 577 shoppings de todo Brasil.
Por Circe Bonatelli
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