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Pesquisas mostram fragilidade da liberdade de oposição

(Foto: Divulgação)

As pesquisas mostram a fragilidade da liberdade de oposição. Um levantamento do Pew Research Center, “fact tank” apartidário situado em Washington, D.C., mostra que o valor democrático cuja importância é menos reconhecida é a liberdade oposição. Em outras palavras, apenas 54% dos entrevistados de 34 países envolvidos na pesquisa acreditam que é importante que a oposição possa atuar livremente. Dentre o ranking de países, o Brasil ficou no quarto pior lugar. Apenas 36% dos entrevistados apoiaram esse valor democrático. Atrás do nosso país, somente o Líbano (35%), a Indonésia (24%) e a Rússia (23%).

A pesquisa aponta também que a democracia como sistema continua popular entre a média dos cidadãos, mas o comprometimento com os valores democráticos, no geral, tem enfraquecido. Além disso, muitos dos 38.426 ouvidos afirmaram estar infelizes com o modo com que a democracia funciona atualmente.

Constantemente banalizada, a liberdade de oposição é fundamental para que um regime democrático possa ser ventilado. Tentativas de tratar a oposição como um “inimigo” a ser combatido – desqualificando-o ou censurando-o – certamente prejudica a democracia. A faca, porém, tem dois gumes: há países em que se há uma maior compreensão do papel da oposição (em geral, é o caso de países europeus e os Estados Unidos), e vice-versa. De qualquer forma, poder se opor ao governo faz parte do jogo democrático e essa prática deveria ser mais valorizada, mundialmente.

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