As ações de bancos fizeram o Ibovespa voltar ao azul. Após começar o dia em baixa e acumular uma queda de 2,3% no pior momento do pregão desta quinta-feira (27), o índice voltou ao terreno positivo. Por volta das 16 horas, o principal indicador do mercado acionário brasileiro estava com uma leve alta de 0,4%, a 106.175 pontos. Ademais, no momento de maior baixa, o índice recuou para 103.222 pontos.
O que puxou o índice foi a forte alta das ações de bancos, que representam 19,96% da carteira teórica do Ibovespa. Por volta das 16 horas, as ações do Banco do Brasil ON subiam 4,71%, os papéis do Itaú Unibanco PN valorizavam-se 3,09%, as ações Bradesco PN registravam uma alta de 2,43%, enquanto as units do Santander mostravam um avanço de 1,20%.
A razão foi simples. Depois de vários dias de queda, concentrada nos papéis de bancos, o setor passou a ser visto como barato. No mês, até a quarta-feira 26, as ações PN do Bradesco recuavam 8,2%, as ON do Banco do Brasil caíam 6,0% e as PN do Itaú Unibanco recuavam 2,5%. Para comparar, o Ibovespa acumulava uma alta de 7,1%, em linha com a desvalorização de 7,0% do pregão da quarta-feira.
Ao olhar os números, os investidores fizeram as contas e perceberam que o setor bancário oferecia uma oportunidade excelente. Por conseguinte, os quatro grandes bancos de varejo listados em bolsa divulgaram aumento de seus lucros em 2019 em relação a 2018. Somados, os resultados cresceram de R$ 69,1 bilhões para R$ 81,5 bilhões, um avanço de 17,96%.
Em suma, o aumento mais modesto foi do Itaú Unibanco, que aumentou 6,4%, de R$ 24,9 bilhões para R$ 26,6 bilhões. No caso do Banco do Brasil, o lucro cresceu 41,2%, de R$ 12,9 bilhões para R$ 18,2 bilhões.
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