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Lucro da Danone cai 17,8% e atinge US$ 2,09 bilhões em 2019

A Danone, gigante francesa do setor de laticínios, informou nesta quarta-feira, 26, que seu lucro líquido no acumulado de 2019 recuou 17,8% ante o obtido em 2018, para 1,93 bilhão de euros (cerca de US$ 2,09 bilhões). No ano anterior, a companhia obteve 2,35 bilhões de euros em lucro líquido. A empresa propôs um dividendo de 2,10 euros por ação para 2019, acima dos 1,94 euros do ano anterior.

Já a receita da companhia avançou 2,6% na comparação anual, de 24,65 bilhões de euros para 25,29 bilhões de euros. No quarto trimestre do ano fiscal de 2019, as vendas da empresa cresceram 4,1% em uma base comparável para 6,24 bilhões de euros.

A divisão internacional de laticínios essenciais e à base vegetal (EDP, na sigla em inglês) registrou avanço nas vendas comparáveis e ajustadas de 1,5% no quarto trimestre do ano passado para 3,31 bilhões de euros, mas com recuo de 0,9% no volume vendido.

Analistas consultados pela própria companhia esperavam lucro líquido de 2,49 bilhões de euros para 2019 e receita de 25,25 bilhões de euros.

O desempenho da companhia no último trimestre e no acumulado do ano manteve a tendência observada nos trimestres anteriores com crescimento na receita, impulsionado pelo segmento de nutrição especializada.

A empresa relatou que 2019 foi um ano de forte progresso para suas operações. “A aceleração sequencial de nossos negócios trimestre após trimestre é uma evidência de que estamos no caminho certo, com orientação sobre crescimento rentável e sustentável, enquanto enfrentamos vários ventos contrários”, afirmou o CEO da Danone, Emmanuel Faber, em comunicado divulgado para a imprensa.

Para 2020, a Danone revisou as perspectivas financeiras. Agora, a expectativa é que o ano termine com crescimento das vendas comparáveis e ajustadas entre 2% e 4%, ante guidance anterior de incremento de 4% a 5%.

“A Danone assume que as condições econômicas em 2020 permanecerão particularmente voláteis e incertas em geral com uma pressão adicional sobre a economia mundial desde o início do ano relacionada ao surto do coronavírus”, explicou a empresa.

Por Isadora Duarte, com informações da Dow Jones Newswires

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