A Engie Brasil Energia, subsidiária da companhia elétrica francesa Engie, teve lucro líquido de R$ 617,5 milhões no quarto trimestre, queda de 18,9% ante mesmo período do ano anterior, informou a companhia ontem (18).
Entre os destaques positivos da Engie Brasil, os analistas esperam o crescimento de 21,4% na receita operacional líquida e crescimento 21,6% no Ebitda. Além disso, houve o anúncio de dividendos adicionais de R$ 1,16 por ação, representando um retorno em dividendos de 2,3%.
Os destaques negativos incluem o lucro líquido veio abaixo da expectativa ao apresentar redução de 19% devido ao aumento com despesas financeiras.
Analistas esperam impacto neutro no preço das ações da Engie Brasil (EGIE3) no curto prazo, dado que a maior parte dos números, com exceção do lucro líquido, vieram em linha com o esperado. Somado a isso, o anúncio de dividendos tem impacto positivo para as ações.
Assim como a Vivo, a empresa continua sendo uma forte pagadora de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP): R$ 2,197 bilhões referentes ao exercício de 2019, com retorno em dividendos de 5,3% nos últimos 12 meses. A compra da Transportadora Associada de Gás (TAG) da Petrobras em junho diversificou a atuação da companhia, garantindo crescimento e sem elevar demais o nível de alavancagem financeira.
Além disso, no fim de 2019, a Engie anunciou a compra de uma empresa de transmissão no Norte do País. O próximo gatilho de curto prazo pode estar na possível parceria com a Copel, já externalizada verbalmente pelo CEO da Engie Brasil, para pedir a renovação da concessão da Foz do Areia.
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