O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,36% na segunda quadrissemana de fevereiro, de 0,51% na leitura anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (17).
Nesta apuração, seis das oito classes de despesa mostraram alívio, com a maior contribuição de Educação, Leitura e Recreação (2,28% para 1,63%), graças ao fim dos efeitos dos reajustes de cursos formais (3,57% para 2,15%).
Além disso, no período, o grupo Habitação registrou deflação de 0,02% ante alta de 0,22% na primeira quadrissemana do mês, beneficiado pela tarifa de eletricidade residencial (0,21% para -0,72%). Também desaceleraram Transportes (0,49% para 0,32%), influenciado por gasolina (0,62% para -0,21%) e Alimentação (0,53% para 0,39%), com destaque para frutas (2,91% para 2,03%).
Os outros dois segmentos que arrefeceram no período foram Comunicação (0,11% para 0,08%), com mensalidade para TV por assinatura (0,66% para 0,39%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,37%), com contribuição de medicamentos em geral (0,16% para 0,03%).
Por outro lado, o grupo Vestuário deflacionou menos, de -0,61% para -0,17%, devido à queda menos intensa de roupas (-0,85% para -0,26%). Já Despesas Diversas acelerou de 0,19% para 0,30% dado o aumento de tarifa postal (0,00% para 6,91%).
Influências individuais
De acordo com a FGV, os itens que mais contribuíram para o alívio do IPC-S no período foram, além de energia elétrica e gasolina, contrafilé (-7,15% para -7,98%), alcatra (-5,79% para -7,87%) e chã de dentro (-5,88% para -5,89%).
Em contrapartida, as principais influências individuais de alta foram tomate (25,12% para 25,63%), passagem aérea (3,12% para 4,42%), curso de ensino fundamental (mesmo com a desaceleração de 4,49% para 2,58%), licenciamento – IPVA (0,92% para 1,26%) e plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,59%).
Por Thaís Barcellos
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