Em almoço na Fiesp, nesta quinta-feira (13/2), a convite do presidente Paulo Skaf, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu com um alguns dos mais importantes empresários do País. “Vamos reindustrializar o Brasil”, disse o ministro, logo no início do encontro.
O ministro elencou as medidas que o governo vem tomando neste sentido, como o choque de energia barata, que terá seus efeitos mais visíveis a médio prazo. Mereceu destaque o gás natural, cujo custo deve cair até 40% em relação ao início do governo Bolsonaro.
Guedes também mencionou o choque de logística com concessões de rodovias, ferrovias e o aumento de competição na navegação de cabotagem. Além disso, destacou os efeitos positivos dos juros baixos para os investimentos, com a Selic a 4,25%, patamar mais baixo da história, e a inflação sob controle.
A reforma tributária foi o tema que ocupou a maior parte do almoço. “O Brasil precisa buscar avanços na definição da proposta de mudança no sistema de impostos, simplificando, reduzindo a burocracia, combatendo a sonegação”, diz Paulo Skaf.
Paulo Guedes afirmou que em até duas semanas o governo deve enviar à Câmara a primeira etapa da reforma tributária com a criação do IVA, unificando PIS e Confins no plano federal.
Posteriormente, segundo ele, serão encaminhadas as propostas sobre Imposto de Renda e Imposto Seletivo. “O peso excessivo hoje é na indústria, temos de encontrar o equilíbrio, que seja bom para o conjunto da economia. Temos de calibrar muito bem a alíquota do IVA, ela tem de dar conta da arrecadação, mas não pode inibir investimentos”, diz Guedes.
“A ideia geral é simplificar. Não pode haver aumento de carga tributária. O que nós queremos é o oposto, é baixar os impostos. Este é um objetivo colocado pelo presidente Jair Bolsonaro”, afirma.
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