O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,51% na primeira quadrissemana de fevereiro, ante 0,59% no fechamento de janeiro, informou nesta segunda-feira, 10, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Sete das oito classes de despesa que compõem o indicador tiveram decréscimo em suas taxas.
A maior contribuição negativa partiu do grupo Habitação, que desacelerou de 0,36% para 0,22%. A variação foi puxada pelo comportamento da tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa mostrou alívio de 0,97% para 0,21%.
Também houve decréscimo nas taxas de Alimentação (0,64% para 0,53%), devido à continuação da devolução do choque das carnes bovinas (-2,62% para -4,15%); Transportes (0,59% para 0,49%), com a desaceleração da gasolina (1,07% para 0,62%); Vestuário (-0,35% para -0,61%), puxado por roupas (-0,63% para -0,85%); despesas diversas (0,25% para 0,19%), por causa de alimentos para animais domésticos (0,74% para 0,12%); comunicação (0,14% para 0,11%), devido à mensalidade de TV por assinatura (0,80% para 0,66%); e Educação, Leitura e Recreação (2,30% para 2,28%), puxado por cursos formais (4,67% para 3,57%).
Na outra ponta, o grupo de Saúde e Cuidados Pessoais apresentou ganho de ritmo na sua taxa, de 0,32% para 0,39%), devido ao comportamento dos artigos de higiene e cuidado pessoal (0,30% para 0,54%).
Por Cícero Cotrim
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