O senador Bernie Sanders saiu na frente dos candidatos democratas em número de doadores em 2019. Pelo menos 1,4 milhão de pessoas colocaram dinheiro em sua campanha no ano passado.
Sanders, que está subindo nas pesquisas em meio ao início das primárias do Partido Democrata, entrou em 2020 com pelo menos US$ 61 milhões em caixa – mais do que qualquer um de seus rivais democratas que não são bilionários e se autofinanciaram.
A maioria dos democratas alardeou o apoio dos chamados doadores de “poucos dólares”, que dão contribuições de menos de US$ 200. No entanto, só seis – Sanders, a senadora Elizabeth Warren, o ex-congressista Beto O’Rourke, o prefeito Pete Buttigieg, de South Bend, Indiana, a deputada Tulsi Gabbard, e Andrew Yang, ex-executivo de uma empresa de tecnologia – têm esse tipo de doação como motor de suas campanhas.
Por exemplo, Joe Biden, o grande rival de Sanders, tem um caixa de R$ 37,6 milhões – tudo vindo de grandes doações. Sanders se beneficiou mais de pequenos doadores no primeiro trimestre de 2019, pelo menos 84% de sua arrecadação foi com doações de menos US$ 200 dólares.
Uma das estratégias dos democratas para atrair eleitores descontentes foi eliminar as grandes corporações da lista de doadores. A maioria recusou patrocínio de comitês de arrecadação ligados ao empresariado, e alguns vetaram cheques de lobistas registrados.
Mas quem tem mais patrimônio continuou a doar. Aqueles dos bairros de maior renda preferiam a senadora Amy Klobuchar (Minnesota), Buttigieg e Biden. O que se destaca nos doadores de Sanders é a lealdade, o que é particularmente difícil de alcançar em uma primária tão lotada de opções. Muitos desses patrocinadores leais doaram repetidamente a Sanders por meio de um programa em que o eleitor faz aportes regulares e repetidos, em valores de US$ 2,70 ou US$ 5 à campanha do senador.
Nome nacional
A atual campanha mostrou uma mudança na geografia dos doadores. Historicamente, os candidatos democratas costumavam obter o maior apoio de seus Estados de origem, mas Sanders construiu uma base extensa, que vai de costa a costa dos EUA.
Os doadores desempenharam um grande papel na corrida presidencial dentro do Partido Democrata no ano passado. É com base neles, e na vontade de ajudar esse ou aquele candidato, que os políticos se qualificam para seguir adiante na disputa. A base de doadores de Sanders aumentou no último trimestre de 2019, quando ele se recuperava de um ataque cardíaco. (Com agências internacionais).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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