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Mercado chinês recua quase 8% na volta do feriado

(Foto: Shutterstock)

A reabertura dos mercados acionários chineses após o feriado do Ano Novo Lunar, nesta segunda-feira (3) provocou uma forte queda. O Shangai Stock Exchange Composite Index (SSE), principal indicador do país, fechou com uma queda de 7,72%. Ao longo do dia, o SSE chegou a cair 9%, mas fechou levemente acima dos mínimos do dia.

A avalanche ocorreu mesmo com a atuação forte das autoridades econômicas em Pequim para conter a queda. O governo suspendeu os mercados futuros, proibiu as vendas a descoberto, cortou as taxas de juros em dez pontos-base e injetou o equivalente a R$ 750 bilhões no mercado para garantir liquidez.

Assim como o desenvolvimento da epidemia, essa é uma resposta que terá de ser obtida um dia por vez. No entanto, o movimento dos demais mercados mostrava que o susto estava limitado à China. Em Tóquio, a queda foi de 1%, mas as bolsas europeias operavam com quedas inferiores a 0,2%.

Enquanto isso, o mercado monitora o que ocorre com a epidemia. O dado mais recente indica que há 17 mil infectados na China, com 361 vítimas fatais. No domingo registrou-se a primeira morte fora da China: um chinês de 44 anos morreu de pneumonia nas Filipinas. Nos Estados Unidos, o total de infecções subiu para 11 pessoas.

Os preços das commodities vêm caindo. Desde o início do surto, as cotações do petróleo referencial do tipo Brent caíram para menos de 60 dólares, uma baixa de 11 por cento. O comitê técnico da Organização dos Países produtores de Petróleo (Opep) antecipou para a terça-feira (4) e a quarta-feira (5) uma reunião para discutir o assunto. Isso pode reduzir as projeções para a inflação brasileira neste ano, contribuindo para cortes adicionais nos juros (leia mais abaixo).

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