Enfraquecido, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) deve deixar a Casa Civil em breve. Na quinta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro exonerou dois nomes de confiança de Onyx (José Vicente Santini e Fernando Moura, ambos secretários-executivos) e retirou o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da alçada do ministério.
Em outras palavras, Onyx depara-se, nesse momento, com uma pasta desidratada e com praticamente nenhuma função administrativa. Vale lembrar que, em meados de julho, Bolsonaro havia retirado a função de articulação política da pasta, após alguns estresses envolvendo a reforma da Previdência.
Segundo fontes, o ministro deseja continuar no cargo e antecipou sua volta das férias para esta sexta-feira, quando deve se encontrar com Bolsonaro. No entanto, quadros do Planalto e até mesmo aliados do deputado já dão a saída de Lorenzoni da Casa Civil como iminente. Um dos nomes cotados para substituir o deputado é de Rogério Marinho, homem de confiança de Guedes e com ótima interlocução com deputados e senadores.
O ministro-chefe da Casa Civil já vinha decepcionando o governo faz algum tempo. O episódio dos seus subordinados usando o avião da FAB parece ter sido a gota d’água para Bolsonaro. É esperado o afastamento de Onyx do cargo e, caso Marinho assuma a posição, a troca pode até dar frutos bastante positivos para o andamento das reformas.
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