O dólar subiu 0,63% nesta sexta-feira (31) e fechou o mês de janeiro cotado a R$ 4,28. Com a nova valorização, a moeda norte-americana renova, pelo segundo dia consecutivo, seu maior patamar nominal desde a criação do real, em 1994.
Durante a sessão, a moeda registrou também o maior valor intradia da história, deixando para trás o recorde anterior, de R$ 4,27, alcançado no dia 26 de novembro do ano passado.
A cotação da moeda norte-americana também subiu pela quinta semana consecutiva (+2,39%). Em janeiro, a moeda disparou 6,8%, maior alta para qualquer mês desde agosto de 2019 (+8,51%) e mais intensa para meses de janeiro desde 2010 (+8,86%).
As altas recentes do dólar seguem motivadas pelos temores sobre o aumento de infecções do coronavírus. Investidores em todo o mundo seguem atentos às notícias sobre o surto do vírus chinês, que já soma 213 mortes e mais de 9.800 casos confirmados, levantando preocupações sobre o impacto da doença sobre a maior economia do mundo.
Bolsa em queda
O Ibovespa, por sua vez, encerrou o pregão desta sexta-feira (31) em baixa de 1,53%, aos 113.760,57 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira chegou a bater recorde duas vezes no mês, mas também foi impactado pelo surto de coronavírus na China e terminou janeiro em queda acumulada de 1,63%. É o patamar mais baixo registrado pelo indicador desde 17 de dezembro (112.615,66 pontos).
Investidores no mundo todo seguem atentos às notícias sobre o surto de coronavírus na China, que já causou 213 mortes e infectou quase 10 mil pessoas. A epidemia ainda levanta preocupações quanto ao seu impacto sobre a segunda maior economia do mundo.
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