O crédito continua crescendo. No acumulado de 2019, as concessões de empréstimos pelo segmento de recursos livres (que excluem os financiamentos agrícolas e os créditos imobiliários vinculados à caderneta de poupança) cresceram 3,6 por cento. Foi a maior alta desde os 4,7 por cento de crescimento de 2014.
A diferença em relação aos anos anteriores é que, nos últimos meses do ano passado, pela primeira vez desde 2014, os empréstimos para empresas cresceram mais do que os financiamentos concedidos às famílias.
Segundo o Banco Central (BC), o total de empréstimos do sistema financeiro nacional encerrou 2019 com 3,5 trilhões de reais, crescimento de 1,6 por cento em dezembro e 6,5 por cento no ano. Desse total, os empréstimos para pessoas jurídicas avançaram 1,8 por cento, para 1,5 trilhão de reais, e os das pessoas físicas subiram 1,5 por cento, para 2 trilhões de reais.
A relação entre o crédito e o Produto Interno Bruto (PIB), considerando-se apenas esses empréstimos, cresceu meio ponto percentual, para 47,8 por cento.
Segundo a consultoria Rosenberg & Associados, a taxa de juros dos empréstimos do segmento livre vem caindo, tanto para as pessoas quanto para as empresas, devido à queda da taxa Selic e à melhora das condições financeiras, com a queda da inadimplência.
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