O Índice Nacional de Custos da Construção – Mercado (INCC-M) subiu 0,26% em janeiro, mostrando aceleração em relação à taxa de 0,14% de dezembro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 28, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumula alta de 3,99%.
O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou no período, de deflação de 0,01% em dezembro para alta de 0,45%. Todos os subgrupos componentes tiveram acréscimo nas suas taxas de variação, com destaque para o comportamento de materiais para estrutura (-0,27% para 0,29%).
Os materiais para instalação aceleraram de 0,39% em dezembro para 1,13% em janeiro, enquanto os materiais para acabamento avançaram de 0,11% para 0,46%. Os equipamentos para transporte de pessoas também tiveram alta, de 0,0% para 0,24%. A inflação dos Serviços ganhou ritmo e avançou de 0,11% para 0,37%.
Em contrapartida, o grupo Mão de Obra mostrou desaceleração na passagem de dezembro para janeiro, de 0,26% para 0,09%.
Capitais
O INCC-M acelerou em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV: Salvador (0,03% para 0,23%), Brasília (0,05% para 0,17%), Recife (0,04% para 0,28%), Rio de Janeiro (-0,04% para 0,09%), Porto Alegre (0,0% para 0,25%) e São Paulo (-0,03% para 0,28%).
Apenas em Belo Horizonte, o indicador mostrou alívio, com desaceleração de 1,30% em dezembro para 0,42% em janeiro.
Influências individuais
Em janeiro, pressionaram o INCC-M para cima os condutores elétricos (0,78% para 3,31%), esquadrias de alumínio (0,25% para 1,01%), cimento portland comum (-0,81% para 0,72%), argamassa (-0,47% para 0,87%) e tubos e conexões de PVC (0,25% para 0,84%).
Em contrapartida, ajudaram a conter a alta do indicador vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,85% para -0,20%), placas cerâmicas para revestimento (-0,04% para -0,59%), ladrilhos e placas para piso (-0,06% para -1,04%), rodapé de madeira (-0,03% para -0,10%) e massa de concreto (-0,25% para -0,01%).
Por Cícero Cotrim
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