A operação móvel da Oi (OIBR3) pode ser dividida entre a Tim (TIMP3) e Vivo (VIVT4) em uma transação de cerca de R$ 15 bilhões, segundo informações são do jornal “O Globo” e do banco BTG Pactual.
A empresa italiana deve levar 70% da operação móvel da Oi, enquanto a espanhola Vivo pode ficar com os 30% restantes. Sem a parte móvel, a empresa poderia chegar a uma receita de R$ 12 bilhões, com Ebitda de R$ 3 bilhões.
Na sexta-feira (24), as ações ordinárias da Oi fecharam em queda de 10%, negociadas a 96 centavos, devolvendo parte da euforia do mercado com a venda da Unitel. Em doze meses, a Oi acumula queda de 26%, enquanto TIM e Vivo acumulam altas de 41% e 36%, respectivamente.
A venda da operação móvel é uma das opções que a Oi possui para conseguir captar e voltar a investir em fibra ótica. Uma boa venda de sua operação móvel pode ser outro gatilho para impulsionar o preço das ações. Entretanto, este valor seria em torno de R$ 19 bilhões e não R$ 15 bilhões como se especula atualmente.
A aquisição da Oi traria à compradora ganhos relevantes de sinergia e aumento de escala, aumento da oferta de produtos, fechando definitivamente as portas para uma empresa de fora e um ambiente competitivo mais saudável.
A TIM é a operadora que tem mais a ganhar com uma possível compra da Oi Móvel porque ficaria a par do alcance de cobertura da Vivo e da Claro.
A Oi e a TIM, juntas, dominariam mais de 50% do mercado do Paraná, Santa Catarina e outros cinco estados do Nordeste. Além disso, a parceria entre as companhias também teria uma operação forte no Sudeste, Centro-Oeste e Norte.
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