Agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) da Polícia Civil do Rio estão na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu em busca de informações que auxiliem o inquérito aberto para investigar problemas na água que abastece a região metropolitana do Rio.
Segundo a Polícia Civil, os policiais apuram “eventual responsabilidade penal de funcionários da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) ou de terceiros que possam ter contribuído, por ação ou omissão, nas alterações das condições de consumo da água verificada nos últimos dias”. Funcionários poderão ser chamados a depor.
Desde o início de janeiro, moradores de diversas partes do Grande Rio têm relatado problemas na água fornecida pela Cedae. A água está chegando com cheiro e gosto parecido com terra. Imagens nas redes sociais exibem, em alguns casos, água turva saindo das torneiras.
Na quarta-feira, 15, o presidente da Cedae, Hélio Cabral, pediu desculpas à população do Rio pelos transtornos causados por conta do sabor e do cheiro da água distribuída. Ele garantiu que o problema não voltará a acontecer.
Por Marcio Dolzan
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