O dólar confirmou a tendência sinalizada pelo mercado internacional e abriu em alta nesta terça-feira, 14, chegando a atingir máximas no patamar dos R$ 4,16 nos mercados à vista e futuro. O destaque na última hora ficou por conta do dado de volume de serviços em novembro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, o volume de serviços prestados ficou praticamente estável ante outubro, com baixa de 0,1%. Na comparação com novembro do ano anterior, houve alta de 1,8%. Na margem, o número ficou menos intenso que a mediana das estimativas do Projeções Broadcast, que era de 0,15%. Já na comparação interanual, a alta ficou bem perto da mediana (+1,9%).
Às 9h36 desta terça, o dólar se afastava das máximas e subia 0,24%, aos R$ 4,1516 no mercado à vista. No mercado futuro, o dólar para fevereiro operava em alta de 0,10%, aos R$ 4,1560. No exterior, o dólar ganha fôlego ante moedas fortes e emergentes, com a expectativa otimista em torno da assinatura da fase preliminar do acordo comercial entre Estados Unidos e China, prevista para ocorrer na quarta-feira, dia 15.
O IBGE também divulgou informações sobre a produção industrial regional, que recuou em 11 dos 15 locais pesquisados na passagem de outubro para novembro. Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma redução de 2,6%. Na semana passada, o instituto divulgou queda de 1,2% na produção industrial nacional, dado que ficou bem aquém das estimativas (-0,50%).
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro disse que deve existir uma “brecha” para aumentar o salário mínimo e garantir a recomposição da inflação do ano passado. Ele afirmou que a ideia é garantir o aumento e que o assunto será decidido em reunião às 14h desta terça com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Por Paula Dias
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