O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, destacou que 2019 foi um ano de muitas surpresas para o setor aéreo. “Construímos esse mecanismo para enfrentar a volatilidade do Brasil sem imaginar que teríamos de lidar com o Max”, afirmou, em referência à crise enfrentada pela Boeing no seu 737 Max após dois acidentes deixarem centenas de mortos.
De acordo com o executivo, o setor está enfrentando um dos períodos mais desafiadores. “Nós provamos como flexível e eficiente a nossa infraestrutura para voo é”, disse, em dia de reunião da empresa com analistas e investidores, com transmissão por teleconferência.
Kakinoff citou ainda as questões envolvendo o aeroporto Santos Dumont e até mesmo a crise da Avianca.
“Vocês não imaginam o quão estressadas estavam nossas operações. Nós estávamos transportando de graça, literalmente, centenas de passageiros da Avianca”, disse, destacando que a Gol sofreu mais por ser uma das líderes do mercado.
Segundo Kakinoff, a administração se esforçou para reestruturar a empresa de uma forma que não fosse necessário passar por tal processo novamente no futuro próximo.
Recuperação do País
O CFO da Gol, Richard Lark, fez sinalizações bastante favoráveis para a economia do Brasil. “O Brasil está de volta. Ponto”, afirmou. De acordo com o executivo, a Gol “está em uma posição favorável para tirar proveito dessa recuperação”.
De acordo com Lark, o ciclo econômico está favorável para o setor. No momento, na visão do executivo, o País seria o melhor caso de investimento em mercados emergentes. “O Brasil está começando a crescer após anos de estagnação”, destacou.
Por Cristian Favaro
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