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Vamos acabar com a invasão no nosso país e restaurar patriotismo, diz Trump

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a dizer em comício público de campanha no estado do Michigan que irá “acabar com a invasão no país”, em referência aos imigrantes, e completou dizendo que vai “restaurar o patriotismo” nos Estados Unidos.

Este foi o primeiro comício público de campanha desde a Convenção da semana passada, em que foi confirmado como candidato, depois de ter sido ferido por um tiro de raspão na orelha no último sábado, na Pensilvânia. Disse também que os democratas não colocam em suas estatísticas o efeito destrutivo da inflação sobre a classe média e os trabalhadores, com dificuldade crescente para pagar os juros do crédito imobiliário.

Trump enfatizou os níveis de inflação no país e disse que ela “acaba com tudo, especialmente com os que têm renda mais baixa”. O candidato republicano disse ainda que pretende cortar a conta de energia pela metade. E que vai reverter, no primeiro dia de mandato, iniciativas de “Biden-Harris” para incentivar energia limpa e mobilidade elétrica, voltando a estimular a produção de petróleo.

O candidato republicano comemorou o fato de ter o apoio do empresário Elon Musk e fez um aceno à pauta envolvendo os veículos elétricos no país. “Musk sabe que não sou contra carro elétrico; sabe que muitos precisam dirigir para longe”, disse. Ele ponderou que a tecnologia elétrica “traz dificuldade de aplicação a veículos pesados, como caminhões”, exigindo muita adaptação de infraestrutura rodoviária, especialmente pontes, pelo peso maior dos veículos com grandes baterias elétricas em veículos pesados.

Trump afirmou que “fez mais pelos trabalhadores da indústria de Michigan do que qualquer outro” e que está liderando no estado por seis pontos de vantagem. Michigan é considerado um swing state – ou seja, um estado que pode oscilar de um partido para outro em diferentes eleições. “Estamos liderando por seis pontos de diferença”, disse. Ele voltou a repetir que “não podemos permitir trapaça dessa vez”, embora não haja indícios de fraude nas últimas eleições americanas, em que Trump perdeu para o atual presidente, Joe Biden.

Por Gabriela Jucá e Luis Eduardo Leal

Estadão Conteúdo

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