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Egito: prédio residencial desaba em Cairo e mata nove pessoas

Um prédio residencial de cinco andares desabou nesta segunda-feira, 17, no Cairo, a capital do Egito. Ao menos nove pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas, de acordo com autoridades locais. Esse foi o terceiro desabamento de construção no Egito em um intervalo de dois dias, o que eleva para 15 o número de mortos nos três incidentes.

Desmoronamentos de prédios são comuns no Egito, onde construções de má qualidade e falta de manutenção são comuns em favelas, bairros pobres da cidade e áreas rurais. A agência de notícias estatal MENA informou que equipes de resgate recuperaram pelo menos nove corpos sob os escombros do prédio no bairro de Hadaeq el-Qubbah, a cerca de 3,2 quilômetros do centro da cidade. Quatro sobreviventes também foram levados para um hospital e as autoridades evacuaram um prédio de apartamentos vizinho.

O Ministério da Solidariedade Social do Egito disse que daria 60 mil libras egípcias, cerca de R$ 9.375, para as famílias das nove vítimas mortas no acidente. O ministério também disse que daria ajuda aos feridos e estava monitorando os danos às propriedades próximas. As forças policiais isolaram a área enquanto equipes de resgate vasculhavam os escombros em busca de possíveis sobreviventes, segundo relatos locais.

As autoridades atribuíram as causas do desabamento a “obras e trabalhos de acabamento no térreo do edifício, durante os quais foram retiradas paredes, que afetaram o estado estrutural do edifício e provocaram seu desabamento”, detalharam as fontes, segundo a agência estatal.

Este é o terceiro colapso em 48 horas no Egito, sendo que nos dois anteriores, ocorridos em prédios nas cidades de Rosetta e Alexandria, pelo menos seis pessoas morreram, incluindo um bebê de seis meses, e outras 16 ficaram feridas. Além disso, no dia 28 de junho, dez pessoas morreram no desabamento de um prédio de 14 andares, também em Alexandria.

O governo tentou reprimir a construção ilegal nos últimos anos, após décadas de aplicação negligente. As autoridades também estão construindo novas cidades e bairros para realojar aqueles que vivem em áreas de risco.

(Com agências internacionais)

Por Redação

Estadão Conteúdo

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