A Eletronuclear vai recorrer contra a autuação recebida pelo vazamento de água com teor de radioatividade ocorrido em setembro de 2022, informou a estatal. De acordo com a empresa, no dia 16 de setembro do ano passado, a usina Angra 1 fez uma liberação não programada de um pequeno volume de água contendo substâncias de baixo teor de radioatividade.
“Como os valores da liberação se encontravam abaixo dos limites da legislação que caracterizam a ocorrência de um acidente, a empresa tratou o evento como incidente operacional e informou o assunto nos relatórios regulares previstos”, disse a estatal em nota. “Inicialmente, por conta própria e depois sob demanda do Ibama, a empresa intensificou a monitoração radiológica no local de despejo das águas fluviais sem encontrar nenhum resultado significativo”, completou.
Na semana passada, a Eletronuclear recebeu do Ministério do Meio Ambiente os relatórios de fiscalização e autos de infração provenientes referentes ao assunto.
Quanto à acusação de falta de transparência sobre a ocorrência, a empresa esclarece que os comunicados sobre o assunto foram publicados em seu site na época.
Por Denise Luna
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