Índice de fundos imobiliários volta a subir após queda de quase 1% na véspera

Após fechar em queda de 0,97% na quarta-feira (5), derrubado pelo mau humor que tomou conta dos mercados globais, o Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 subia nesta quinta-feira (6).

No dia seguinte à divulgação da ata do Federal Open Market Comittee (Fomc, o conselho de política monetária dos EUA), os investidores tentam avaliar qual deve ser o impacto real da antecipação do início da alta dos juros nos Estados Unidos sobre o mercado de fundos imobiliários brasileiro, deixando de lado o pânico que tomou conta dos mercados globais na véspera.

Vale lembrar que o principal parâmetro de comparação com o IFIX em termos de rentabilidade é o título público Tesouro IPCA+ 2035, indexado à inflação, cuja taxa de retorno oferecida não sofreu alterações tão significativas nos últimos dias ao ponto de justificar os resultados negativos do índice na primeira semana de 2022.

Destaques

O Votorantim Logística (VTLT11), do segmento de galpões logísticos, liderava as altas do IFIX, subindo 2,78%, a R$ 93,80. O Bresco Logística (BRCO11), outro fundo de galpões logísticos, vinha logo em seguida, com alta de 2,40%, sendo negociado a R$ 101,39. A terceira maior valorização era do Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), do segmento de lajes corporativas, que subia 2,10%, sendo negociado a R$ 137,02.

Na outra ponta, a maior queda era do Kinea High Yield CRI (KNHY11), fundo de papéis, que caía 2,63%, sendo negociado a R$ 105,07. A segunda maior desvalorização era do Green Towers (GTWR11), fundo de escritórios, caindo 2,32%, sendo negociado a R$ 83,86. Por fim, a terceira maior desvalorização era do CSHG Imobiliário FOG (HGFF11), fundo de fundos, que caía 2,30%, sendo cotado a R$ 74,63.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,18%, aos 2.765 pontos.

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