IFIX segue em recuperação com foco em reunião do Copom

O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta terça-feira (7), com investidores em busca de oportunidades após as desvalorizações acumuladas pelos fundos imobiliários em novembro. O índice fechou em alta de 1,24% na segunda-feira (6), aos 2.643 pontos.

Durante o mês de novembro, entre as incertezas trazidas pela tramitação da PEC dos Precatórios no Senado e pelo surgimento da variante Ômicron do coronavírus, os preços das cotas dos fundos imobiliários caíram vertiginosamente. Agora, com a PEC aprovada pelo Senado e com as notícias de que a Ômicron tem provocado apenas sintomas leves nos infectados, os investidores saem em busca de FIIs descontados, apostando na recuperação desses ativos em 2022.

Nesta semana, as atenções se voltam ainda para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) para a taxa Selic, com expectativa de elevação dos juros em 1,5 ponto percentual, a 9,25% ao ano. Com a agenda política esvaziada, o IFIX busca por fôlego para fechar dezembro no azul, após quatro meses consecutivos de perdas.

Destaques

O BTG Pactual Corporate Office (BRCR11), fundo de escritórios, liderava as altas do IFIX, subindo 3,64%, aos R$ 69,53. O Santander Renda de Aluguéis (SARE11), fundo híbrido, vinha logo em seguida, com alta de 3,30%, sendo negociado a R$ 68,20. A terceira maior valorização era do XP Industrial (XPIN11), que investe em imóveis industriais, subindo 3,16%, sendo negociado a R$ 88,10.

Na outra ponta, a maior queda era do Pátria Edifícios Corporativos (PATC11), fundo de escritórios, que caía 2,82%, sendo negociado a R$ 61,95. A segunda maior desvalorização era do More Real Estate (MORE11), fundo de fundos, que recuava 1,47%, sendo negociado a R$ 72,30. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Rio Bravo Fundo de Fundos (RBFF11), que caía 1,26%, sendo cotado a R$ 54,80.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,79%, aos 2.664 pontos.

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