As exportações da China cresceram 22% em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2020, informou nesta terça-feira (7) a Administração Geral das Alfândegas do país asiático. A alta representa uma desaceleração ante os 27% registrados em outubro, devido à base de comparação mais elevada do período do ano anterior.
Apesar do arrefecimento, o resultado superou a projeção de 16,1% dos economistas consultados pelo Wall Street Journal. Estimuladas pela demanda global robusta, as exportações têm sido o maior impulsionador de crescimento da China desde o início da recuperação da pandemia.
Já as importações cresceram 31,7% em novembro na comparação anual, com aumento tanto em volumes quanto em preços de carvão e gás natural importados, disse a Administração Geral das Alfândegas. A alta ficou acima da registrada em outubro (20,6%) e da expectativa do mercado (19,8%).
Com isso, o superávit comercial da China atingiu US$ 71,72 bilhões em novembro, abaixo dos US$ 84,5 bilhões de outubro e da previsão de US$ 82,2 bilhões.
Economistas acrescentaram que uma possível disseminação da variante Ômicron nos portos chineses pode aumentar as complicações logísticas e prejudicar o comércio exterior do país. O alerta se deve à tendência de demanda externa ainda alta, já que muitas economias são duramente atingidas novamente pela nova variante. Fonte: Dow Jones Newswires.
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