IFIX opera em queda diante do clima de incerteza fiscal

O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em leve queda nesta quinta-feira (18), ainda sem fôlego para ensaiar uma retomada diante do quadro de incerteza fiscal e piora das projeções para a economia brasileira em 2022. O índice fechou em queda de 0,35% na quarta-feira (17), aos 2.604 pontos.

Mesmo com os preços baixos das cotas de muitos fundos, negociadas por preços inferiores ao valor patrimonial, os investidores adotam uma postura cautelosa com relação ao mercado de FIIs, aguardando a definição de questões que podem afetar a trajetória dos juros no Brasil, como a tramitação da PEC dos Precatórios no Congresso.

Apesar das incertezas, muitos fundos imobiliários seguem realizando aquisições e ampliando seus portfólios, apostando na retomada da economia brasileira. Um desses fundos é o TRX Real Estate (TRXF11), que adquiriu duas lojas da rede Assaí (ASAI3) ainda em fase de construção.

Destaques

O Kilima FIC (KISU11), fundo de fundos, liderava as altas do IFIX, subindo 1,78%, aos R$ 7,40. O Continental Square Faria Lima (FLMA11), do segmento de lajes corporativas, vinha logo em seguida, com avanço de 1,72%, sendo negociado a R$ 118,00. A terceira maior valorização era do XP Selection (XPSF11), fundo de fundos, que subia 1,21%, sendo negociado a R$ 73,98.

Na outra ponta, a maior queda era do Capitânia Reit (CPFF11), outro fundo de fundos, que caía 1,88%, sendo negociado a R$ 69,80. A segunda maior desvalorização era do Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11), que recuava 1,82%, sendo cotado a R$ 99,65. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Fundo Imobiliário Industrial do Brasil (FIIB11), que investe em imóveis industriais, recuando 1,7%, sendo negociado a R$ 424,65.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,03%, aos 2.602 pontos.

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