Falcões da política externa temem que o novo gasoduto Nord Stream 2, da Rússia até a Alemanha, aumente o poder de Moscou sobre a Europa. As primeiras semanas após a conclusão do duto não têm contribuído para sanar esses temores.
Na Europa, os preços do gás no mercado à vista estão em máximas históricas e os estoques, baixos.
Crescem os temores de que um inverno gelado force a região a uma disputa com a Ásia por embarques de gás natural liquefeito, a fim de manter ligados os aquecedores, e os olhos estão voltados para um eventual auxílio ou não de Moscou.
A estatal russa Gazprom é a maior fornecedora para a Europa. Na terça-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) disse que Moscou poderia fazer mais para minimizar a falta de gás na Europa.
O Nord Stream 2 é operado por uma companhia suíça, com investimentos financeiros de cinco empresas europeias do setor de energia, mas é propriedade da Gazprom.
O gasoduto já teve a construção finalizada neste mês, mas o projeto precisa do aval final em Berlim e Bruxelas.
Por Dow Jones Newswires
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