Fundos Imobiliários

IFIX tem alta moderada com cautela antes de reunião do Copom

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta moderada, em meio ao clima de cautela predominante no mercado brasileiro, antecipando a semana de reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. O índice fechou em queda de 0,10% na quinta-feira (16), aos 2.728 pontos.

Os investidores não fazem grandes aportes no mercado imobiliário nesta sexta-feira (17), uma vez que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reunirá na próxima semana, entre os dias 21 e 22, para decidir sobre a elevação da taxa Selic. Apesar das últimas declarações do presidente do BC, Roberto Campos Neto, indicarem que não haverá mudança expressiva na trajetória de alta dos juros, investidores preferem aguardar a decisão formal do comitê.

O problema da perda de atratividade por parte dos fundos imobiliários em meio à alta dos juros e a consequente melhora da rentabilidade dos títulos públicos segue inviabilizando uma retomada mais vigorosa do mercado de fundos imobiliários, que deve viver momentos de incerteza até que o ciclo de alta da Selic seja encerrado.

Destaques

O Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, liderava as altas do IFIX, subindo 4,36%, aos R$ 16,50. O XP Corporate Macaé (XPCM11), fundo proprietário de um imóvel corporativo localizado em Macaé, no Rio de Janeiro, exibia a segunda maior alta, com valorização de 2,02%, sendo negociado a R$ 27,22. A terceira maior valorização era do Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), fundo que investe em imóveis logísticos e lajes corporativas, que subia 1,36%, sendo cotado a R$ 142,97.

Na outra ponta, a maior queda era do Kinea High Yield CRI (KNHY11), fundo de papéis, que perdia 2,41%, sendo negociado a R$ 109,40. A segunda maior desvalorização era do REC Renda Imobiliária (RECT11), que investe em lajes corporativas e empreendimentos comerciais, recuando 1,71%, sendo cotado a R$ 72,03. Por fim, a terceira maior desvalorização era do More Real Estate FOF (MORE11), fundo de fundos, que recuava 1,66%, sendo cotado a R$ 78,80.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,10%, aos 2.730 pontos.

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João Marinho

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