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IPC-S sobe 1,10% na 2ª quadrissemana de setembro ante alta de 0,91% 1ª quadri

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) avançou a 1,10% na segunda quadrissemana de setembro, após 0,91% na primeira leitura. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, (16), pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador acumula alta de 9,25% em 12 meses, maior do que o avanço de 9,04% no período até a primeira quadrissemana.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco aceleraram da primeira para a segunda quadrissemana de setembro, com destaque para Habitação, que subiu de 1,13% para 1,77%.

O item com maior influência no grupo foi tarifa de eletricidade residencial, de 2,15% para 4,48%. Educação, Leitura e Recreação (1,42% para 1,71%) também registrou avanço significativo, com foco em passagem aérea (10,76% para 13,23%).

Transportes (0,89% para 1,17%), Comunicação (0,11% para 0,22%) e Vestuário (0,20% para 0,34%) foram os outros grupos a apresentar acréscimo na taxa de variação.

Nessas classes de despesa, os itens com maior peso foram gasolina (1,68% para 2,33%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,01% para 0,37%) e roupas infantis (0,31% para 1,19%).

Já Alimentação (1,25% para 1,09%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,40%) e Despesas Diversas (0,33% para 0,27%) arrefeceram ante a primeira quadrissemana. Os itens hortaliças e legumes (3,30% para 1,19%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,18% para 0,76%) e alimentos para animais domésticos (1,03% para 0,61%) tiveram as maiores contribuições, respectivamente.

Influências individuais

Tarifa de eletricidade residencial (2,15% para 4,48%), passagem aérea (10,76% para 13,23%) e gasolina (1,68% para 2,33%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da segunda quadrissemana de setembro. Taxa de água e esgoto residencial (4,68% para 5,52%) e condomínio residencial (1,00% para 1,58%) completam a lista.

Na outra direção, perfume (0,19% para -0,66%), tomate (0,92% para -1,77%) e arroz (-1,20% para -1,07%) puxaram o indicador para baixo, seguidos de cebola (-6,02% para -3,82%) e cenoura (-1,13% para -6,03%).

Por Guilherme Bianchini

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Estadão Conteúdo

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