Após reformular o “forward guidance” para acomodar a nova meta de inflação a 2% no médio prazo, o Banco Central Europeu (BCE) garantiu que a orientação não necessariamente implica em juros “mais baixos por mais tempo”. É o que mostra a ata referente à mais recente reunião de política monetária da instituição, divulgada nesta quinta-feira, (26). A orientação revisada do BC da zona do euro define que, para que os juros sejam elevados, a inflação deve atingir a meta “bem antes do fim do horizonte de projeção”, desde que haja evidências de que o movimento é duradouro.
De acordo com a ata, essa posição foi encarada pela cúpula do BCE como “bem equilibrada” e deve ser entendida como um conjunto de condições para ajudar a atingir o objetivo inflacionário. “Consequentemente, observou-se que o forward guidance sobre as taxas de juros, se críveis, deveriam reduzir a extensão em que outros instrumentos precisariam ser utilizados”, pontuou o relatório.
O documento acrescenta que a orientação afasta o conceito de que 2% serve como teto para a inflação. Segundo o texto, a ideia seria reforçar a necessidade de uma política acomodatícia persistente. “Isso ajudaria a evitar um aperto prematuro da postura e a garantir uma convergência robusta da inflação para a meta no médio prazo”, reitera a instituição.
Por André Marinho e Sergio Caldas
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