Fundos Imobiliários

IFIX opera em queda na véspera de decisão do Copom

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em baixa nesta terça-feira (3), enquanto investidores aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa Selic, e também monitoram com cautela a alta da remuneração dos títulos públicos brasileiros. Na segunda-feira (2), o índice fechou em queda de 0,41%, aos 2.813 pontos.

O mês de agosto promete ser desafiador para os mercados brasileiros, e desta vez o mercado de fundos imobiliários parece estar mais vulnerável aos solavancos do cenário político e à preocupação com a situação das contas públicas. O atrito entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Barroso, gera desconfiança em torno dos mercados brasileiros, e abre caminho para a alta dos rendimentos dos títulos públicos. Na tentativa de compreender até onde se estenderá a alta dos juros, investidores aguardam a decisão da taxa Selic e a divulgação da ata da reunião do Copom.

De olho nesse cenário, analistas recomendam fundos de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) com contratos bem estruturados e fundos de galpões logísticos com ativos bem localizados para mitigar os riscos no curto prazo.

Destaques

O Bradesco Carteira Imobiliária Ativa (BCIA11), fundo de cotas, liderava as altas do IFIX, subindo 1,42%, aos R$ 92,81. O Kinea FII (KFOF11), outro fundo de cotas, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1%, sendo negociado a R$ 89,63. Junto ao Kinea FII vinha o Bresco Logística (BRCO11), fundo do segmento de galpões logísticos, também com alta de 1%, sendo cotado a R$ 106,66.

Na outra ponta, a maior queda era do XP Corporate Macaé (XPCM11), fundo híbrido proprietário de um imóvel em Macaé, no Rio de Janeiro, caindo 3,66% e sendo negociado a R$ 37,81. A segunda maior desvalorização era do Rio Bravo Fundo de Fundos de Investimento Imobiliário (RBFF11), fundo de cotas, que caía 2,52%, a R$ 62,26. Por fim, a terceira maior desvalorização era do XP Properties (XPPR11), fundo de lajes comerciais, que recuava 1,43%, sendo cotado a R$ 69,90.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,16%, aos 2.808 pontos.

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João Marinho

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