O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 exibia viés de baixa nesta segunda-feira (2), após fechar em alta de 0,18% na sexta-feira (30), aos 2.824 pontos, quando contrariou o mau humor do mercado após as declarações do presidente Jair Bolsonaro.
Os investidores atuam com cautela na véspera do início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve definir a taxa Selic na quarta-feira (4). Com o risco de estouro do teto de gastos, trazido por falas de Bolsonaro nas quais o presidente cogita um maior grau de endividamento para financiar um aumento no Bolsa Família e uma possível extensão do auxílio emergencial, em um momento no qual a inflação se distancia cada vez mais da meta, ganham força as apostas em uma resposta mais agressiva por parte do Copom. Uma Selic mais alta, por sua vez, tende a tornar os rendimentos dos títulos públicos mais atraentes em comparação com os dividendos distribuídos pelos FIIs.
Apesar dos riscos trazidos pela política, o avanço da vacinação contra a Covid-19 no País alimenta a expectativa pela reabertura econômica, que deve beneficiar o varejo físico e o setor de serviços, viabilizando a reabertura total de shoppings e lojas, além da volta dos profissionais aos escritórios. Com isso, fundos de shoppings e lajes corporativas devem retomar o bom desempenho que apresentavam antes da pandemia. E a criação de novos postos de trabalho que é esperada com a retomada desses setores pode aumentar a demanda tanto no varejo físico quanto no digital, sustentando os resultados sólidos do segmento de galpões logísticos.
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Destaques
O Continental Square Faria Lima (FLMA11), fundo proprietário de parte de um imóvel comercial localizado na capital paulista, liderava as altas do IFIX, subindo 1,26%, aos R$ 135,97. O Grand Plaza Shopping (ABCP11), fundo que investe em shoppings e imóveis corporativos, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,24%, sendo negociado a R$ 74,89. Em terceiro lugar vinha o Valora RE III (VGIR11), fundo de papéis, com alta de 1,11%, sendo cotado a R$ 93,54.
Na outra ponta, a maior queda era do SP Downtown (SPTW11), fundo proprietário de 2 imóveis comerciais localizados na região central de São Paulo, caindo 5,29% e sendo negociado a R$ 58,14. A segunda maior desvalorização era do XP Corporate Macaé (XPCM11), fundo híbrido proprietário de um imóvel em Macaé, no Rio de Janeiro, que caía 4,86%, a R$ 40,04. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Brazil Realty (BZLI11), fundo de papéis, que recuava 3,96%, sendo cotado a R$ 14,79.
Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,03%, aos 2.823 pontos.
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