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IPC-S desacelera na 3ª quadrissemana de junho, mostra FGV

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou a alta para 0,57% na terceira quadrissemana de junho, após 0,72% na segunda leitura do mês. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula variação positiva de 8,22% em 12 meses, menor do que o avanço de 8,37% no período até a segunda quadrissemana.

Das oito categorias de despesas que compõem o índice seis registraram alívio da segunda para a terceira quadrissemana de junho, com destaque para Habitação, que arrefeceu de 1,34% para 1,04%. O item que puxou a desaceleração, mais uma vez, foi tarifa de eletricidade residencial, a 3,03%, após 4,10% na segunda medição.

Alimentação (0,39% para 0,31%), Vestuário (0,69% para 0,48%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,11%), Transportes (1,70% para 1,44%) e Comunicação (0,04% para -0,04%) também apresentaram decréscimo na taxa de variação.

Nessas classes de itens, os mais influentes foram gasolina (3,28% para 2,73%), hortaliças e legumes (-2,30% para -4,56%), roupas femininas (0,72% para 0,33%), medicamentos em geral (0,94% para 0,56%) e serviços de streaming (1,64% para 0,30%).

Despesas Diversas, por sua vez, teve avanço marginal, de 0,27% para 0,29%. Educação, Leitura e recreação acelerou (-0,82% para -0,65%), mas ainda em deflação. Os itens passagem aérea (-8,74% para -6,72%) e tarifa postal (1,29% para 1,89%) foram os destaques desses grupos.

Influências individuais

Passagem aérea (-8,74% para -6,72%), xampu, condicionador e creme (-3,48% para -3,32%) e cebola (-9,16% para -11,70%) foram os itens que mais contribuíram para o arrefecimento no IPC-S da terceira quadrissemana de junho. Banana-prata (-9,19% para -9,29%) e perfume (-1,28% para -1,37%) completam a lista.

Na outra direção, gasolina (3,28% para 2,73%), tarifa de eletricidade residencial (4,10% para 3,03%) e etanol (11,70% para 9,33%) puxaram o indicador para cima, seguidos de plano e seguro de saúde (0,86% para 0,87%) e condomínio residencial (1,91% para 1,31%).

Por Guilherme Bianchini

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Estadão Conteúdo

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