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Com 62% dos adultos vacinados, Washington anuncia volta à normalidade

A capital dos Estados Unidos deu um passo para a volta à normalidade nesta segunda-feira (10). A prefeitura da capital americana anunciou que praticamente todas as restrições ao funcionamento de negócios e realização de eventos cairão em 11 de junho, com uma reabertura econômica completa programada para o próximo mês.

A medida só foi possível graças à vacinação contra a Covid-19. Com pouco menos de 700 mil habitantes, Washington já vacinou 61,9% dos maiores de 16 com ao menos uma dose de imunizante. Os números de novos casos e mortes por covid-19 têm caído consistentemente.

A partir de 11 de junho, eventos esportivos, restaurantes, bares, casas noturnas e outras atividades vão poder funcionar sem limitação de público. Máscaras continuarão a ser exigidas nas áreas internas e, quando houver grandes aglomerações, também ao ar livre.

Outros Estados — especialmente os governados por republicanos, como Maryland, vizinho ao Distrito de Colúmbia — começaram a flexibilizar as restrições e promover uma reabertura antes da capital. Por isso, a retomada das atividades em cidades que foram mais cautelosas durante a pandemia, caso de Washington e de Nova York, é um sinal de que o país começa a virar a página com o avanço da vacinação.

A maioria dos negócios — como restaurantes — já poderá operar sem limitação de capacidade em 21 de maio, mas grandes eventos e o funcionamento de casas noturnas continuarão com a restrições de público até 11 de junho. A prefeitura planeja imunizar ainda mais residentes nas próximas semanas, graças a abertura de postos de vacinação sem hora marcada.

Casa Branca

Outra novidade nesta segunda-feira colocou a capital mais próxima ao clima de normalidade. Desta vez, sem relação com a pandemia. O acesso a partes da praça Lafayette, que fica em frente à Casa Branca, foi liberado para pedestres. Há 11 meses, o local está bloqueado por grades de metal instaladas na época dos protestos antirracismo que aconteceram após a morte de George-Floyd. As cercas foram instaladas em junho de 2020, depois que forças policiais dispersaram um protesto pacífico contra o racismo com uso de gás lacrimogêneo. Logo após o esvaziamento da praça, o então presidente, Donald Trump, atravessou o local a pé para posar para fotos, com uma bíblia em mãos, em frente a uma igreja que havia sido danificada na véspera, em meio às manifestações. Desde então, o acesso à Casa Branca ficou bloqueado pelas grades, que nesta segunda-feira amanheceram abertas.

Por Beatriz Bulla, correspondente

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Estadão Conteúdo

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