Mercados

Bolsas de NY fecham mistas, com farmacêuticas em queda

As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta quarta-feira, em pregão volátil, com a publicação de indicadores nos Estados Unidos. O otimismo com os sinais de recuperação econômica ajudou o Dow Jones a renovar a máxima histórica de fechamento. Já os papéis de farmacêuticas foram pressionados após o presidente dos EUA, Joe Biden, sinalizar apoio à quebra de patentes para vacinas contra a covid-19.

O Dow Jones fechou em alta de 0,29%, a 34.230,34 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,07%, a 4.167,59 pontos, e o Nasdaq recuou 0,37%, a 13.582,42 pontos.

As bolsas abriram com ganhos, com investidores reagindo a balanços, como o da General Motors, que agradou e levou o papel da montadora a subir 4,05%.

Já o relatório ADP mostrou geração de 742 mil vagas no setor privado em abril, um pouco abaixo do previsto, mas, segundo analistas, ainda apontando para uma recuperação mais forte adiante no mercado de trabalho no país. No entanto, os índices foram pressionados após o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) divulgar os números de atividade do setor de serviços americano, que vieram abaixo da estimativa.

No final da tarde, Biden disse, sem entrar em detalhes, que pretende apoiar uma isenção de propriedade intelectual nos imunizantes contra o coronavírus, por meio da Organização Mundial de Comércio (OMC), diante da pandemia. A declaração do democrata pressionou ações de farmacêuticas. A Moderna, que chegou a subir durante o dia, fechou em baixa de 6,19%, e a Novavax caiu 4,94%. A Johnson & Johnson recuou 0,42%, e a Pfizer subiu 0,05%.

O Dow Jones, por sua vez, foi apoiado por papéis de petroleiras, que tiveram fortes ganhos, apesar do recuo no barril em Nova York. Chevron subiu 2,69%, ExxonMobil avançou 3,01% e ConocoPhilips teve ganho de 5,46%. A Capital Economics aponta que há uma projeção de que a demanda deve seguir em alta nos EUA.

Nesta quarta, o Facebook, por meio de um comitê independente, optou por manter o banimento do ex-presidente dos EUA Donald Trump da rede social. Após a decisão, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que as mídias sociais têm direito e responsabilidade de lidar com a desinformação em suas plataformas. As ações do Facebook recuaram 1,05%, enquanto o Twitter caiu 1,54%, pressionando o Nasdaq.

Por Matheus Andrade

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Estadão Conteúdo

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