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À medida em que apuração da eleição continua, EUA têm segunda noite de protestos

Os Estados Unidos vivem uma segunda noite de protestos, enquanto os votos da eleição presidencial continuam a ser apurados. Embora grande parte das manifestações desta quarta-feira, 4, tenha sido pacífica, em algumas cidades houve tensão. Na noite anterior, ao menos 20 pessoas foram presas durante protestos.

Em Minneapolis, manifestantes bloquearam a Interestadual 91, uma das principais rodovias de Minnesota, em um ato contra o presidente americano, Donald Trump, que tenta a reeleição e na madrugada de quarta declarou vitória antes que os resultados finais da apuração fossem conhecidos. A polícia do Estado prendeu algumas das pessoas que faziam parte do protesto e se recusaram a deixar a via. A corporação, porém, não informou quantos foram detidos.

Na Pensilvânia, um dos Estados onde a disputa está mais apertada, protestos exigindo que todos os votos sejam contados eclodiram na cidade de Filadélfia. Mais cedo, a campanha de Trump entrou com uma ação pedindo a suspensão da apuração das cédulas restantes no Estado, que devem ser favoráveis a seu rival, o democrata Joe Biden. Segundo autoridades estaduais, a contagem de todos os votos deve terminar apenas na sexta-feira, dia 6.

Protestos para que todos as cédulas sejam apuradas também aconteceram nas cidades de Portland, Chicago e Nova York – nesta última, houve pequenos focos de incêndio causados pelos manifestantes. Já em Detroit, no Estado de Michigan, manifestantes a favor do presidente se reuniram em frente a um dos locais onde a apuração estava acontecendo. Eles exigiram que a contagem fosse suspensa, alegando que cédulas fraudulentas estavam sendo contadas. Alguns deles batiam na janela do local e gritavam: “Parem a contagem!”

A campanha de Trump também entrou com uma ação em Michigan pedindo a suspensão da contagem. A imprensa americana já projetou a vitória de Joe Biden no Estado.

No condado de Maricopa, no Arizona, uma multidão em apoio de Trump também se reuniu em frente a um ponto de contagem. Seu protesto, no entanto, se dirigia a veículos de comunicação, como a agência AP e a TV Fox, que projetaram a vitória de Biden no Estado, onde outros veículos, como o NYT, consideram que é cedo para determinar o vencedor. Ali, os manifestantes pró-Trump pediam que “todos os votos sejam contados.” (Com agências internacionais).

Por Redação

Estadão Conteúdo

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