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OMS pede atenção de líderes mundiais para combater pandemia

Após o anúncio de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, testou positivo para a covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou a necessidade de que os representantes de países tenham um senso forte de liderança e que desenvolvam estratégias de comunicação e de transparência com a população para combater o coronavírus. Com a notícia, mercados internacionais tiveram queda generalizada e o presidente destacou que começaria a quarentena imediatamente.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, lamentou o resultado do teste de Trump e ressaltou que “nunca é tarde demais para mudar”. De acordo com ele, diversos países que conseguiram salvar vidas e controlar a pandemia fazendo o básico: uso de máscaras, lavagem das mãos com frequência, respeito ao isolamento social e cuidado com aglomerações. “Juntos vamos derrotar esse vírus, mas é necessário que os governos continuem vigilantes e preparados e que invistam no sistema de saúde”, disse.

Apesar de políticos como o presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, terem sido infectados pelo vírus, o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan, reforça que não se pode comparar países, uma vez que estão em diferentes estágios de controle da pandemia.

“Nós não comentamos sobre ações de indivíduos específicos pois não sabemos as medidas utilizadas pelo presidente americano, mas todos devem seguir e combinar medidas de prevenção. Isso é o que contribui para proteger a nós mesmos e aos outros. Precisamos lutar como comunidade e não apontar dedos”, destacou o diretor.

Ele também explica que não há razão para que os Estados Unidos não consigam controlar a pandemia, uma vez que todos pesquisadores do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do País tiveram aulas sobre como controlar epidemias e sabem que tal atitude demanda esforço coletivo.

“Eliminar o coronavírus requer comprometimento, transparência, apoio e suporte. Nenhum país conseguirá lutar contra o vírus sem isso. Nenhuma resposta é perfeita e não há garantias”, enfatizou Michael Ryan. “Queremos que os líderes liderem e nos deem esperança e confiança para ganhar a batalha contra essa doença. Palavras são boas, mas isso não basta, precisamos de ações, soluções e financiamento”, complementou Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Estadão Conteúdo

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