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Em live, diretores da OMS destacam ação individual para reduzir infecções

Mesmo com a tendência de queda nas contaminações e mortes decorrentes da covid-19 em alguns países, diretores da Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatizaram nesta quarta-feira, 16, o papel de cada indivíduo no combate à pandemia que já infectou 29,6 milhões e deixou ao menos 936 mil mortos.

Em live em que respondiam perguntas de usuários das redes sociais, os diretores Michael Ryan e Maria Van Kerkhove destacaram que cada um pode influenciar o comportamento de pessoas próximas, como amigos e familiares.

“Vocês são importantes, suas vozes são importantes e vocês têm influência”, afirmou a epidemiologista Maria Kerkhove, líder da resposta da OMS à pandemia. “Todo mundo pode influenciar. No bar quando as pessoas estão próximas demais, no ônibus quando alguém está sem máscara, na escola”, afirmou Michael Ryan, diretor-executivo da entidade sediada na Suíça.

Os diretores ressaltaram que embora os números caiam em diferentes regiões, é preciso pensar nas perdas individuais e no que elas significam para os familiares. “Temos que reduzir nossas chances de contaminação. De alguma forma, a chance de dar certo ou não está na nossa mão”, disse Ryan.

Eles afirmaram que profissionais da saúde estão hoje mais capacitados do que no início da pandemia, mas apenas se a capacidade máxima dos hospitais e unidades de tratamento não for atingida. “Todo mundo tem que fazer o que pode para se proteger para evitar que o vírus ganhe velocidade e cheguemos a um ponto em que os sistemas de saúde ficarão sobrecarregados”.

ONU critica desinformação sobre a vacina

Também nesta quarta, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que a vacina contra a covid-19 deve ser um bem de saúde pública acessível a todos.

“Precisamos expandir maciçamente as ferramentas novas e existentes que podem responder a novos casos e fornecer tratamento vital para suprimir a transmissão e salvar vidas, especialmente durante nos próximos 12 meses”, afirmou o português. Ele criticou a proliferação de desinformação sobre uma futura vacina, que está “alimentando a hesitação e acendendo teorias da conspiração”. “Em face desta doença letal, devemos fazer o nosso melhor para acabar com a desinformação.”

Por Paulo Beraldo

Estadão Conteúdo

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