Categories: Internacional

Biden condena violência em manifestações e diz que Trump é parte do problema

O candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, condenou a violência, a pilhagem e a destruição de propriedades durante os protestos por justiça racial e contra a brutalidade policial ao mesmo tempo em que acusou o presidente Donald Trump de incitar a violência. Em um discurso de campanha em Pittsburgh (Pensilvânia) nesta segunda-feira, 31, Biden afirmou que a recusa de Trump em fazer seus apoiadores a pararem de agir como uma milícia arma mostra “o quão fraco ele é”.

“Me deixe ser muito claro sobre tudo isso: tumultos não são protestos. Pilhagens não são protestos. Atear fogo não é protestar. Nada disso é protestar. É ilegalidade, pura e simplesmente. E aqueles que o fazem devem ser processados”, disse Biden, em seu primeiro evento de campanha após a Convenção Nacional Democrata. “A violência não trará mudança, só trará destruição. É errado em todos os sentidos. Vai dividir, em vez de unir. … Isso torna as coisas piores, não melhores.”

Biden reiterou que os saques e danos à propriedade são uma ruptura com as táticas dos defensores dos direitos civis como Martin Luther King Jr. e John Lewis, e “devem acabar”. “Não devemos queimar. Temos de construir”, disse o candidato.

Em seguida, o democrata acusou Trump de ser parte do problema.”Nosso atual presidente quer que vocês vivam com medo”, disse o democrata, de 77 anos. “Ele se autodenomina uma figura de ordem. Ele não é. E até agora não fez parte da solução. Ele é parte do problema”. “Donald Trump tem sido uma presença tóxica em nosso país há quatro anos”.

Biden condenou duramente as ações de Trump em meio a protestos contra a brutalidade policial e a injustiça racial, dizendo que o trabalho do presidente é “dizer a verdade, ser franco, enfrentar os fatos, liderar, não incitar”. Ele disse que Trump é “incapaz de nos dizer a verdade, incapaz de enfrentar os fatos e incapaz de se curar. Ele não quer lançar luz, quer gerar calor e está alimentando a violência em nossas cidades”.

A nove semanas das eleições presidenciais de 3 de novembro, a questão da segurança domina o debate.

Recentemente, a ira contra o racismo que marca o país nos últimos meses gerou distúrbios, especialmente em Kenosha (Estado de Wisconsin), onde um adolescente armado foi acusado de matar duas pessoas na semana passada, e em Portland (Estado do Oregon), onde uma pessoa foi assassinada a tiros no sábado.

“Alguém acredita que haverá menos violência nos Estados Unidos se Donald Trump for reeleito?”, indagou Biden em seu discurso.

Por Redação

Estadão Conteúdo

Recent Posts

Angola, Coreia do Sul, México, Reino Unido e Rússia abrem mercados para produtos do Brasil

O Brasil poderá exportar erva-mate, DDGs (grãos secos de destilaria, subproduto do etanol de milho)…

6 horas ago

Aneel empata votação sobre conversão de contratos de usina vendidas pela Eletrobras para Âmbar

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ficou com votação empatada nesta sexta-feira, 27, em…

7 horas ago

Votação sobre Amazonas Energia volta na terça-feira, por força de regimento, diz Aneel

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse que a votação…

7 horas ago

Para Aneel, aparentemente nova proposta da Âmbar também não estaria em total acordo

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, avaliou nesta sexta-feira, 27,…

8 horas ago

Cebds lidera adesão de 54 empresas brasileiras a metas climáticas mais ambiciosas

Cinquenta e quatro empresas brasileiras, lideradas pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds),…

8 horas ago

Aneel: Há reunião solicitada pela Casa Civil e Fazenda para tratar da Amazonas Energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira, 27, que há reuniões solicitadas…

8 horas ago