A Helbor (HBOR3) divulgou nesta quinta-feira (13), após o fechamento dos mercados, o resultado do segundo trimestre de 2020. Os números foram fracos e vieram em linha com o esperado, com destaque negativo para o prejuízo reportado e o consumo de caixa.
Os principais destaques positivos foram: i) redução do estoque pronto; ii) controle de despesas administrativas iii) melhora no resultado financeiro, reflexo da redução no nível de endividamento; iv) redução no cancelamento de vendas (distratos) em relação ao trimestre anterior
Do lado negativo, foi registrado prejuízo líquido de R$ 20 milhões e consumo de caixa de R$ 48 milhões.
A empresa, como divulgado em sua prévia operacional, não realizou nenhum lançamento no trimestre e realizou a entrega de um empreendimento.
Analistas esperam impacto negativo no preço das ações da Helbor (HBOR3) no curto prazo. As ações acumulam queda de 40% em 2020, comparada à desvalorização de 13,13% do Ibovespa no período.
Como a Helbor já havia divulgado um resultado operacional em meados de abril, as notícias boas como o aumento das vendas de estoques prontos, por exemplo, já haviam sido absorvidas pelo mercado. O resultado trimestral, porém, trouxe pontos um pouco negativos.
A prévia operacional já havia mostrado bons números de vendas contratadas, especialmente vendas de estoques prontos. O volume de vendas atingiu R$ 154,6 milhões (parte Helbor), queda de 36% em relação ao 1T20, reflexo do fechamento dos estandes.
Os distratos representaram 18,1% das vendas brutas no trimestre. Apesar de estar em um patamar ainda elevado, está abaixo dos 23,4% registrados no trimestre anterior, o que é positivo.
Outro ponto positivo é que 55% do volume de vendas corresponderam a unidades concluídas.
A receita líquida atingiu R$ 180,36 milhões no trimestre, redução de 46,3% em relação ao segundo trimestre de 2019. A margem bruta ajustada ficou em 23,7%, em linha com o segundo trimestre de 2019.
A empresa também conseguiu manter sob controle as despesas gerais e administrativas no segundo trimestre de 2020. Na última linha tivemos prejuízo líquido de R$ 20 milhões.
O endividamento bruto total da Helbor era de R$ 1,53 bilhão, dos quais 346 milhões com vencimento nos próximos 12 meses. Entretanto, a companhia declarou ter um caixa de 608 milhões, reforçado pelos recursos provenientes de sua oferta pública subsequente de ações (follow-on) realizada em outubro de 2019.
A relação dívida líquida sobre patrimônio líquido da controladora era de 75% em jun/20.
O segundo trimestre de 2020 teve números positivos operacionais, com a venda de unidades em estoque surpreendendo. Porém devido a estrutura de capital ainda bastante alavancada, tanto financeiramente como operacionalmente, não foi suficiente para manter a geração de caixa positiva nem o resultado da última linha.
Esperamos que com a retomada dos lançamentos no terceiro trimestre e a continuidade de política agressiva de vendas de estoque a companhia consiga voltar a apresentar resultados positivos do começo ao fim do balanço.
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