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América Latina chega a 5 milhões de infectados, diz Johns Hopkins

Segundo dados coletados pela Universidade norte-americana de Johns Hopkins, a América Latina ultrapassou a marca de 5 milhões de casos de covid-19 nesta terça-feira. São 5.008.452 de infectados na região, levando em conta as contaminações registradas em países que integram o Caribe e excluindo as de Estados não independentes – como é o caso de Porto Rico, território que pertence aos Estados Unidos.

Liderando com mais de 2,75 milhões de casos está o Brasil, seguido do México, que soma 443.813 contágios.

Na América do Sul, Peru (433.100), Chile (361.493) e Colômbia (327.609) também estão entre as nações que mais contaram casos de coronavírus em todo o mundo, acima de europeus como a Espanha, o Reino Unido e a Itália, antes epicentros mundiais da pandemia.

Nesta semana, a Argentina chegou ao caso de número 200 mil. Ao todo, o país contabilizou 206.743 infectados e 3.863 óbitos pela covid-19, segundo os dados da Johns Hopkins.

O ministério da Saúde do país informou que a segunda-feira, 3, foi o dia com o maior número de mortes diárias pela doença na Argentina, com 166 óbitos registrados em 24 horas.

Estados Unidos

A Flórida registrou nos últimos dois dias uma diminuição no número de casos diários do novo coronavírus. Nesta terça-feira, 5.417 contágios foram confirmados na região, número pouco acima dos 4.856 registrados na segunda-feira.

Na semana passada, o Estado reportou, em média, 9.013 mil casos diariamente, segundo os dados oficiais. No mesmo período, a Flórida ainda bateu o recorde de novas mortes pela doença por três dias consecutivos. Nesta terça, 245 óbitos foram confirmados. Ao todo, o Estado soma 497.330 casos e 7.402 vítimas fatais da covid-19.

A chefe do departamento de Saúde da cidade de Nova York, Oxiris Barbot, pediu demissão do cargo nesta terça-feira. A notícia foi dada por meio de uma carta enviada pela médica à equipe da Saúde do município e repercutida pela imprensa local. Um dos trechos da carta faz críticas à condução da crise do novo coronavírus pela gestão do prefeito nova-iorquino, Bill de Blasio.

“Deixo meu cargo hoje com profunda decepção pois, durante a crise de saúde pública mais crítica de nossas vidas, a incomparável experiência em controle de doenças do Departamento de Saúde não foi usada na medida em que poderia ter sido”, afirma Barbot no texto.

Antes de conter o surto local, a cidade de Nova York foi o epicentro da pandemia nos EUA.

Por Gabriel Caldeira

Estadão Conteúdo

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