A AES Tietê (TIET11) informou via fato relevante na manhã desta terça-feira (28) que o BNDES aceitou a proposta de compra de seu acionista controlador AES Holdings por sua participação na AES Tietê.
O BNDES vendeu 19% de participação na Aes Tietê por R$ 1,27 bilhão em dinheiro. Após a venda para a AES, o BNDES ainda vai manter 9% de participação na companhia.
Como parte da proposta a AES vai migrar as ações da AES Tietê para o Novo Mercado da B3, nível mais alto de Governança Corporativa.
O BNDES recusou a proposta da Eneva, que havia melhorado sua oferta. A Eneva havia elevado o prêmio oferecido sobre as cotações da AES Tietê (TIET11) de 10% para 17%. Com isso, o valor do pagamento em dinheiro subiria de R$ 727,9 milhões para R$ 1,99 bilhão, na proposta pela totalidade da AES Tietê. O restante seria em troca de ações, numa transação que avaliava a empresa em R$ 7,9 bilhões.
Com a compra da participação do BNDES, a AES Holdings passa a ter a maioria dos votos na AES Tietê, dando direito a negar qualquer tentativa de fusão daqui para frente.
Dessa forma, analistas esperam impactos diametralmente opostos no curto prazo: positivo para as ações da AES Tietê (TIET11) e negativo para as ações da Eneva (ENEV3), que perde um de seus catalisadores.
A AES Tietê já havia deixado claro que não gostaria de ser adquirida pela Eneva, que vinha agressivamente fazendo propostas. Depois de alguns meses de disputa, tudo parece caminhar para que este seja o desfecho dessa história. Afinal, o próprio CEO da Eneva, Pedro Zinner, já havia afirmado que a empresa não buscaria outros caminhos caso a proposta fosse recusada pelo BNDES.
Apesar de ter elevado seu prêmio, a porcentagem em dinheiro oferecida pela Eneva (que aumentou de 10 para 25% do total) não agradou ao BNDES, que tem claro interesse em realizar desinvestimentos.
Dessa forma, a notícia é positiva para a AES Tietê, que agora vê sua controladora (AES Corporation) possuir a maioria dos votos ainda que tivesse oferecido um valor total menor em relação à proposta da Eneva.
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