Mais de 8,5 milhões de pessoas em todo o mundo foram contaminadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, segundo dados compilados pela universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Em primeiro no ranking, os norte-americanos já acumulam quase 2,2 milhões de infectados. Nesta sexta-feira (19), a prefeita da capital Washington, Muriel Bowser, decidiu levar adiante o plano de retomada do Distrito de Columbia (D.C.), que agora irá para a fase 2 da reabertura, com restaurantes e lojas podendo funcionar com metade de sua capacidade total. Possível novo epicentro da pandemia nos EUA, a Flórida reportou hoje um acréscimo de mais 3.822, novo recorde em casos diários no estado.
A Índia também apresentou seu novo recorde de contaminações em um único dia, com 13.586 casos registrados nesta sexta-feira. O país ainda contou mais 336 mortes por covid-19. Ao todo, a Índia contabilizou 380.531 casos durante a pandemia, incluindo 12.573 óbitos. O primeiro-ministro indiano, Navendra Modi, incentivou a prática de yoga como um “escudo protetor” contra a covid-19. Logo acima da Índia no número de casos, a Rússia chegou a 569.063 casos após confirmar mais 7.972 novas infecções nas últimas 24 horas. Ao todo, o país registrou 7.841 mortes causadas pelo coronavírus.
O número de novos casos registrados nesta sexta-feira no Reino Unido ultrapassou a taxa de ontem, de 1.218 casos. Nesta sexta-feira, mais 1.346 britânicos contraíram o Sars-Cov-2, segundo os dados oficiais do governo. Apesar do pequeno aumento, o primeiro-ministro Boris Johnson resolveu reduzir o nível de alerta da pandemia no Reino Unido de 4 para 3. Na perspectiva do Centro Conjunto de Biossegurança britânico, isso significa que a ameaça da doença passou do patamar de “a transmissão é alta ou está aumentando exponencialmente” para “a epidemia está em circulação geral”. Ao todo, o governo do Reino Unido já contabilizou 301.815 casos e 42.461 óbitos por covid-19.
O veículo estatal chinês, China News Service informou que uma possível vacina do país só deve ficar pronta e ser liberada para ser comercializada a partir de 2021. A razão, segundo disseram pessoas ligadas à produção das vacinas, é a dificuldade em realizar testes clínicos em larga escala com humanos. “A vacina não deve chegar ao mercado até pelo menos o ano que vem, com base nos planos atuais”, afirmou Zhang Yutao, vice-presidente da China National Biotec Group, uma das empresas que produzem potenciais vacina na China. Hoje, o país teve 32 novos casos de coronavírus, sendo 25 na capital Pequim, que agora conta 183 infectados relacionados ao surto do mercado de Xinfadi.
Por Gabriel Caldeira
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