Sete das oito atividades do comércio varejista registraram retração nas vendas em abril deste ano ante abril de 2019, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média global, o volume vendido pelo comércio varejista teve um tombo recorde de 16,8%.
As perdas ocorreram em Tecidos, vestuário e calçados (-75,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-45,6%), Móveis e eletrodomésticos (-35,8%), Combustíveis e lubrificantes (-25,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-9,7%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-45,4%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-65,6%).
A única expansão nas vendas foi em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,7%).
Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o volume de vendas teve recuo histórico de 27,1% em relação a abril de 2019. As vendas de Veículos, motos, partes e peças caíram 57,9%, enquanto Material de construção encolheu 21,1%.
De todas as dez atividades do varejo ampliado, apenas os supermercados não tiveram perda recorde em abril ante abril de 2019. Todos os demais segmentos tiveram o pior desempenho da série histórica, apontou Cristiano Santos, analista da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE.
Por Daniela Amorim
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